O Rei e O Cadáver – 4º ATO – Cena 7 da PC

Cadáver: …a qual nem ele, nem o sacerdote que realizou a cerimônia sabiam o que fazer. (Abre as cortinas. No cemitério). Bem, a que mão deveria o filho entregar sua oferenda? Se souber a resposta e não disser, voltarei para a árvore.

Rei: (Pensando por pouco tempo). A oferenda deveria ser colocada na mão do ladrão. O brâmane se vendeu, e o rei recebeu sua compensação com as peças de ouro. Foi o ladrão o homem que tornou possível ao príncipe nascer; seu tesouro pagou-lhe a concepção e o sustento. Além disso, o casamento qualificou-o como pai da criança.

Cadáver: Vossa majestade deve amar profundamente vossa filha. Está se esforçando bastante para concluir sua missão. (O Rei se controla para não dizer nada). Para deixar a noite mais divertida, contar-lhe-ei mais uma história.

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